terça-feira, 15 de junho de 2010

Cultura e Religiao @ Mesopotâmia

Religião

A religião mesopotâmica era politeísta e antropomórfica. Cada cidade tinha seu deus, cultuando como todo poderoso e imortal. Os principais deuses eram: Anu, deus do céu; Shamash, deus do Sol e da justiça; Ishtar, deusa do amor; e Marduk, criador do céu, da Terra, dos rios e dos homens.

Além de politeístas, os mesopotâmicos acreditavam e gênios, demônios, advinhações e magias. Procuravam viver intensamente, pois achavam que os mortos permaneciam num mundo subterrâneo e sem esperanças de uma nova vida. Para eles a vida cotidiana e o futuro das pessoas podiam ser determinados pela posição dos astros no céu. Os sacerdotes se aproveitaram das crendices para divulgar a astrologia, elaborar os horóscopos e monopolizar as previsões diárias através da leitura dos astros.

1.2 Artes, Escrita e Ciências

A principal arte da antiga Mesopotâmia foi, sem dúvida, a arquitetura, principalmente voltada para a construção de templos e palácios.
Os templos, chamados zigurates, possuiam na parte superior uma torre piramidal de base retangular, composta de vários pisos superiores. Provavelmente só os sacerdotes tinham acesso à torre, que tanto podia ser um santuário como um local de observação de astros.

A pintura e a escultura eram artes decorativas. Retratavam principalmente temas religiosos e guerreiros e embelezavam o interior dos templos e palácios, com destaque para baixos-relevos para assírios.
Os mesopotâmicos utilizavam a escrita cuneiforme criada pelos sumérios. Essa escrita, como as demais, é uma extraordinária fonte histórica, pois, através da leitura das plaquetas que chegaram até nós, podemos conhecer parte das leis, da literatura, das criações científicas, das práticas comerciais e religiosas e do comportamento social dos povos que viveram entre os rios Tigre e Eufrades.

Os babilônicos acreditavam na existência de uma relação entre os astros e o destino dos homens, e, por isso mesmo, a astronomia era sua ciência predileta. Eles foram os primeiros a fazer a distição entre planetas e estrelas, a observar várias fases da Lua, os eclipses e etc. Criaram os sígnos do zodíaco, dividiram o ano em 12 meses, a semana em 7 dias e o dia em 12 horas duplas.
Foram também os principais responsáveis pelo desenvolvimento da matemática ,,
BY : Bruno Steagall N°12 retirei de www.colegioweb.com.br/historia/cultura


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Mesopotâmia

Na Mesopotâmia, que significa “terra entre rios”, floresceram as primeiras civilizações humanas. Milhares de anos depois, esse território é conhecido pelo nome de Iraque, um lugar onde os ecos da guerra ameaçam os vestígios de uma história milenar. A história da Mesopotâmia tornou-se um tema atual depois da divulgação de notícias, muitas pela televisão, sobre a destruição e o saque de sítios arqueológicos e coleções históricas, incluindo as do Museu Nacional iraquiano, em Bagdá.

Desde o início do conflito, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) alertou para a necessidade de se proteger de forma especial o patrimônio histórico do Iraque, mas tudo parece indicar que a história não era uma prioridade neste conflito moderno. Na própria Unesco destaca-se qual é a importância dos vestígios históricos da Mesopotâmia: foi uma cunha de civilizações de grande relevância que representaram a transição da pré-história para a história da humanidade.

A geografia da Mesopotâmia foi determinante para que se produzisse o surgimento das primeiras culturas nessa região, cerca de nove mil anos antes de Cristo. Os rios Tigre e Eufrates, que circundam o território, ofereceram condições ótimas para um desenvolvimento capaz de mudar o curso da história: a agricultura. “A chegada da agricultura às férteis planícies da Mesopotâmia começou a transformar a, até então, selvagem, errante ou nômade sociedade humana na primeira sociedade sedentária e civilizada”, lembra o site “Presos nos mundos do passado”.

A partir de aproximadamente 3500 anos antes de Cristo começaram a deixar seus rastros na Mesopotâmia sumérios, acádios, assírios e babilônicos. E sabemos que nessa região se conheceu a escrita, a matemática, a roda, a arquitetura, a astronomia, o dinheiro, a irrigação artificial e as leis. E, ainda, que floresceram em diversas épocas cidades-Estado. E, naturalmente, que há milhares de anos é cenário de guerras. Os nomes de cidades como Ur ou Nippur, de heróis lendários como Gilgamesh, do Código de Hammurabi, dos espantosos edifícios conhecidos com zigurats, provêm da Mesopotâmia antiga.

Episódios míticos como os do dilúvio ou a perda dos idiomas na Torre de Babel tiveram por cenário essa região. “Este amplo legado cultural foi a base das civilizações seguintes, Grécia e Roma, e também do que somos atualmente”, lembra o site educativo de Icarito. Na Internet há inúmeras informações sobre a Mesopotâmia antiga, desde livros transcritos a coleções de fotos e quadros, ou ensaios sobre sua história. O ponto de partida pode ser uma boa coleção de links para usar o ciberespaço como ponte para o passado.. http://www.tierramerica.net/2003/0421/pconectate.shtml Bruno !

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